O olhar de Alexandra Lucas Coelho sobre um país de contrastes.Finalista do Prémio Portugal Telecom de Literatura.Recomendado pelo Plano Nacional de LeituraPlano Nacional de LeituraLiteratura - 12-18 anos - Maiores de 18 anosUma viagem, em 2010, da Cidade do Mexico a fronteira mortal de Ciudad Juarez, das montanhas de Chiapas as selvas do Yucatan, em que o poderoso mundo indigena das Americas se cruza com a convulso do presente.Alexandra Lucas Coelho encontra migrantes clandestinos e crentes na Virgem, sobreviventes dos carteis e zapatistas, rappers feministas e travestis, operarias e botanicos, arqueologos e magicos.Uma travessia transformadora por um pais to arcaico quanto futuro, que entra na pele e comove desde o primeiro dia.Os elogios da critica:A escrita e rapida, muito nitida, as vezes lirica, sempre de uma extraordinaria atenço aos detalhes e capaz de maravilhosos achados verbais. (#) Se tivesse que resumir numa frase a experiencia de ler Viva Mexico, diria que esta e uma prosa que no descreve, ilumina. E assim a viagem de quem narra torna-se, quase sem darmos por isso, a viagem de quem le. Sorte a nossa.Jose Mario Silva, ExpressoA semelhança do que ja acontecia em Caderno Afego, tambem neste livro ha uma dimenso poetica que o eleva acima de um comum livro de viagens, isto e grande "literatura de viagens". (#) Este livro e uma delicia, que sem duvida podera ombrear com os classicos do genero. Se a inveja for mesmo um pecado, Viva Mexico pode tornar-nos pecadores, porque invejamos a coragem necessaria para esta viagem fora dos normais circuitos (mesmo para os mais afoitos), o despojamento para atravessar lugares da selva mexicana onde os habitantes do Velho Mundo pouco se aventuram.Jose Riço Direitinho, Publico Quem tem da reportagem a ideia ingenua de aceder a cor local, ao ambiente e a meia duzia de historias, ora comoventes, ora chocantes, bem pode preparar o cerebro para a convulso destes textos. O que aqui lemos no e o Mexico dos postais, ainda que por aqui andem a Virgem de Guadalupe, as caveiras açucaradas e os sombreros. E tambem no e a hecatombe mostrada com cores sanguinarias, naquele tom fabricado para nos deixar chocados com a miseria alheia durante uns minutos, antes de passarmos as noticias da bola. O que aqui lemos e o resultado do encontro, dos muitos encontros que a reporter procura e regista. So as pessoas a materia destes textos, as pessoas e a sua bagagem, que pode incluir sombreros turisticos e assassinatos impunes. (#) No e propriamente o lado humano, no sentido mais lamechas que o termo pode ter, mas antes a certeza do confronto em cada historia partilhada: confronto diario entre o que se espera e o que se alcança, confronto dialectico entre o passado de um pais e a sua construço presente. E isso faz pensar e olhar o mundo de um modo que nenhuma reportagem-choque alcança.Sara Figueiredo Costa, Time Out
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