Quando Christian Bobin fala da sua cidade natal, faz explodir todas as noçµes tristes de pertença, raízes ou identidade. Desenha as suas ruas, as suas casas preferidas, o céu ondulante que a cobre, e comprime tudo isso nodesenho de uma folha de outono, ou na minúscula catedral de um fl oco de neve.Ele, que tem a reputaç£o de ser imóvel, revela-se na realidade como um habitante de todos os mundos, um vagabundo de todos os céus.