Para Manoel de Barros, a simplicidade é uma forma de sabedoria, um convite para contemplarmos a beleza das pequenas coisas e nos reconectarmos com o que realmente importa. Este livro é um convite para abraçarmos esta pequena e grandiosa revoluço. A ediço conta tambem com fotos e documentos do acervo pessoal do autor e prefacio da escritora Socorro Acioli. Neste Tratado , Manoel de Barros nos apresenta o minusculo universo das coisas e dos seres do Pantanal. Na primeira parte do livro, ele trata dos ciscos, das formigas, dos passarinhos, das lesmas essas criaturas infimas e esquecidas, que silenciosamente se espalham pelos versos mostrando sua importancia e valor. Afinal, elas podem devorar os mais favorecidos e poderosos, pois a verdadeira ascenso dos seres esta em retornar a natureza. "Poderoso para mim no e aquele que descobre ouro. /Para mim poderoso e aquele que descobre as insignificancias (do mundo e as nossas)."A segunda parte, "O Livro de Bernardo", remete ao haicai japones, forma que se aproxima do sublime e do lirico. Esta homenagem a Bernardo da Mata, recorrente em outros de seus livros, e a forma de Manoel expressar sua preocupaço com o ser humano. Assim como sua poesia se conecta a pedra, ao musgo, ao cisco, ela contempla tambem os andarilhos ou, nas palavras do proprio poeta, aqueles que moram "no abandono da sociedade" ou "debaixo do chapeu porque no tem casa". Manoel e ele mesmo um andarilho frustrado, que se fixou fazendeiro em Campo Grande para cultivar o ocio necessario ao seu trabalho: "Eu quis muito ser andarilho no Pantanal. Mas nunca agi no sentido de ser um andarilho. Ento inventei alguns que fizeram isso por mim", declarou ele em entrevista para a Folha de S.Paulo em 2001.Uma leitura inspiradora que nos convida a olhar o mundo sob uma nova perspectiva.
Edición Bilingüe Portugues-Español. Bueno es corromper el silencio de las palabras. O sea: (...) Hojas secas me otoñan. (¿Las hojas secas que forran el suelo de las tardes me transmudaron para otoño?
Um dos poemas mais populares de João Cabral de Melo Neto, “Morte e Vida Severina” dá voz aos retirantes nordestinos e ao rio Capibaripe, em cenas fortes e contundentes. Clara crítica social, o autor